Exercícios S.DigestivoII

                     Exercícios de anatomia.

                   Sistema Digestivo II

         1°) Em quantas partes se divide o intestino delgado e  grosso? E quais são?

         2°) Qual o formato do ceco dos equinos?

         3°) Qual o formato do ceco dos demais animais?

         4°) Em quantas partes se divide o ceco? E quais são?

         5°) Qual a diferença existente no mesentério em relação aos linfonodos?

         6°) No colom maior, temos três flexuras. Quais os nomes delas?

         7°) Na passagem do ileo paro o ceco temos uma valvula! Qual o nome?

         8°) Na passagem do ceco para o intestino grosso também temos uma valvula! Qual o nome dela?

         9°) Quais as principais diferenças entre o fígado dos equinos e bovinos?

       10°) Para que lado esta o figado dos bovinos?

       11°) Para que lado esta o fígado dos bovinos? 

       12°) Qual a função do fígado?

        

 

Exercício de sistema digestivo.

             Tais questões foram feitas para ajudar no desempenho de vocês  ! Resolvam e qualquer duvida será tirada nos dias de monitoria!

            1°) Em quantas partes se divide a língua ? E quais são ?
            2°) Qual animal doméstico não seleciona o seu alimento? Quais consequencias isso pode ocasionar? Explique uma complicação proveniente dessa caracteristíca.
            3°) Qual o nome das papilas existente na lingua e divida-as em mecânicas e gustativas e mecânicas.
            4°)Qual e a estrutura existente apenas na lingua do cão?
            5°) Explique como se da o mecanismo de passagem dos alimentos desde a boca até o esofago, citando as principais estruturas.
            6°) Em quantas partes se divide o esofago.
            7°) Em que animal o alimento que cai no estômago não consegue voltar? Explique o porque.
            8°) Em quantas partes se divide o estômago dos ruminantes? E quais são?
            9°) Como é o estômago dos carnívoros? ( se é monogástrico ou poligástrico, misto, glandular ou aglandular).
          10°) Em quantas partes se divide o estomago dos equinos internamente?
          11°) Qual o motivo da diferença de tamanho das papilas existentes no rumem?
          12°) Qual a função da goteira esofágica?
          13°) Qual o nome do óstio existente entre o retículo e o omaso?
          14°) Qual a aparência da mucosa onde o óstio ,pedido na questão acima, esta enserido?
          15°) Qual a funçao e aparência do omaso?
          16°) Qual o nome do óstio existente entre o omaso e o abomaso?
          17°) O rumem ou pança fica mais para que lado da cavidade abdominal?
          18°) Qual o nome da estrutura que fica bem em cima do sulco longitudinal esquerdo do rumem?
          19°) Cite qual a posição do rumem, reticulo, omaso e abomaso.
          20°) O abomaso possui duas partes internamente, quais são?
          21°) O abomaso possui três regiões, quais são?
          22°) Qual o nome do esfincter existente entre o estomago e o intestino?
          

Sistema Respiratório

          O sistema respiratório é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos as fossas nasais, a boca, a faringe , a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.

                                                                      

                                                   Fonte: vidadecavalo.com.br

                 Fossa nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas umas da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamadas cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um um revestimento dotado de células produtoras de  muco e células ciladas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traqueia, brônquios e porção inicialdos bronquíolos. No teto das fossa nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
                 Faringe: é um canal comum ao sistema digestório e respiratório e comunica-se com a boca e as fossais nasais. O ar inspirado passa pelas narinas ou pela boca antes  da faringe, para posteriormente atingir a laringe.
                 Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em co municação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de "lingueta" de cartilagem denominada epligote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epligote, Isso impede que que o alimento ingerido penetre nas vias respíratórias. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem do ar.
                                      
                                                      

                                                  Fonte: janainaapis.musicblog.com.br

                  Traqueia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas as paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeiras e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora( graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas.

                                                                  

                                                       Fonte: infoescola.com

                 Pulmões: os pulmões são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25cm de comprimento, sendo envolvidas por uma membrana serosa denominada pleura.



                                                                                 Fonte: beltina.org

                                                                     








                      Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, bronquiolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquíca ou árvore respiratória.
                                                                    
                                                       

                                                     Fonte:estudandoanatomia.com.br

                  Há uma particularidade dos pulmões quanto ao animal, por exemplo,  ruminantes, suínos, e carnívoros são diferentes em relação aos pulmões dos equinos.

                  O pulmão  esquerdo dos ruminantes, suínos e carnívoros é dividido em lobo apical (cranial e caudal) e lobo diafragmático. Já o pulmão direito sempre será maior que sempre maior que o esquerdo em todas as espécies domésticas.  Em suínos, ruminantes e carnívoros teremos uma divisão: lobo apical ( cranial e caudal), lobo médio, lobo acessório e lobo diafragmático. Nos equinos o pulmão direito é em lobo apical ( sem subdivisão), lobo acessório e lobo diafragmático.

                   Cada bronquíolo termina em pequnas bolsas formadas por células epitelias achatadas( tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sanguineos, denominados alvéolos pulmonares.

                                                              

                                                        Fonte: lookfordiagnosis.com

                     Diafragma: A base de cada pulmão apoia-se no diafragma, órgão músculo-membranoso que separa o tórax do abdomen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, nervo frenico controla os movimentos do diafragma.

                         Bibliografia:

                                                 www.afh.bio.br/resp/resp1.asp Adaptado

                                                 http://www.auladeanatomia.com/ Adaptado

         

Sistema Respiratório

O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.

Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.

Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.

Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe.

A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.

O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.

Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. 

Pulmões: Os pulmões  são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.

Há uma particularidade dos pulmões quanto ao animal, por exemplo, ruminantes, suínos e carnívoros são diferentes em relação aos pulmões dos eqüinos.

O pulmão esquerdo dos ruminantes, suínos e carnívoros é dividido em lobo apical (cranial e  caudal) e lobo diafragmático. Já o pulmão dos eqüinos tem apenas lobo apical (sem subdivisões) e lobo diafragmático.

  O pulmão direito sempre será maior que o esquerdo em todas as espécies domésticas. Em suínos, ruminantes e carnívoros teremos uma divisão: lobo apical   (ranial e caudal), lobo médio, lobo acessório e lobo diafragmático. Nos eqüinos o pulmão direito é divido em lobo apical (sem subdivisão), lobo acessório e lobo diafragmático.

Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares.

Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-membranoso que separa o tórax do abdomen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios.  Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma.

Bibliografia: www.afh.bio.br  Adaptado.

Imagem: SÉRIE ATLAS VISUAIS. O corpo Humano. Ed. Ática, 1997.

DICAS PARA ESTUDAR E APRENDER ANATOMIA

1 - Para quem está começando, a Anatomia muitas vezes pode assustar pela grande quantidade de estruturas e termos específicos utilizados. Por isso é necessário que o estudante fique atento para o conteúdo teórico passado em sala de aula e tente estudar e pesquisar sobre a matéria exposta para poder levantar dúvidas que podem ser levadas para serem tiradas na próxima aula.

2 - A disciplina de Anatomia Veterinária, como a Anatomia Humana, é extensa, principalmente porque na veterinária precisamos estudar as diferentes espécies domésticas. Sua dedicação também tem que ser extensa. Desde o primeiro dia de aula você deve buscar estudar os assuntos repassados. Se deixar para a última hora... pode ser  dificil de estudar tanta coisa. Não é nenhum exagero, muitas vezes os alunos acabam achando "chifre em cabeça de cavalo" na hora da avaliação. 

3 - A disicplina de Anatomia é básica, por isso é dada do primeiro ano do curso de Medicina Veterinária, e assim como a Fisiologia, será utilizada pelos alunos durante todo o curso. Muitos estudantes tem dificuldade de acompanhar os assuntos repassados pelos professores, se você se enquadrar entre eles, procure alternativas disponibilizadas pelos professores e monitores como apostilas, livros, material teórico em sites idôneos, etc, assim como auxílio para o professor que estará disponível para atendê-lo, bem como os monitores para auxiliar em revisões das aulas práticas ministradas pelos professores.

XXII e XIII Curso de Férias "Forma, Função e Estilo de Vida dos Animais"

O XII e XIII Curso de Férias “Forma, Função e Estilo de Vida dos Animais”, coordenado pelo prof. Dr. Cristovam Diniz, pesquisador do Laboratório de Neurodegeneração e Infecção do Hospital Barros Barreto.
Entre os objetivos do Curso de Férias, destacam-se o aprimoramento dos conhecimentos científicos de professores de Ciências e a prática com trabalhos experimentais que busquem a resolução de problemas.

O público-alvo são professores de ciências, alunos do último ano do ensino fundamental ou de qualquer ano do ensino médio, alunos de licenciaturas e da Medicina Veterinária.

A primeira turma do curso se reunirá entre os dias 04 e 08/07 e a segunda, de 11 a 15/07/2011, das 8 às 12h e das 14 às 17h, na Faculdade de Medicina Veterinária (R. Maximino Porpino, 1000, Pirapora, Castanhal/Pará).

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na Faculdade de Pedagogia do Campus de Castanhal, das 14 às 17h, até o dia 30/06/11 ou até se esgotarem as 45 vagas disponíveis. Os documentos necessários são: ficha de inscrição (clique aqui para acessá-la), contracheque (professores), comprovante de que é aluno de licenciatura ou carteira escolar (alunos de ensino fundamental e médio), cópias do RG e do CPF.

Para mais informações:
- Consulte o folder do curso
- Envie e-mail para joaomalheiro@ufpa.br

Introdução à Sindesmologia (Artrologia) e Generalidades

Uma Articulação ou Juntura é formada pela união de dois ou mais ossos ou cartilagens por outro tecido. Osso é a parte fundamental da maioria das articulações; em alguns casos um osso e uma cartilagem, ou duas cartilagens, formam uma Articulação. O meio de união é o tecido fibroso principalmente ou cartilagem, ou uma combinação de ambos.

Classificação das Articulações:

As Articulações podem ser classificadas: Anatomicamente, de acordo com o seu modo de desenvolvimento, a natureza do meio de união e a forma das faces articulares; Fisiologicamente, em relação à liberdade e ao grau de movimento ou à ausência de mobilidade nelas; e por uma combinação de características das duas anteriores.

As Articulações variam quer quanto à estrutura como quanto à disposição dos seus elementos e frequentemente são caracterizadas por funções particulares. Entretanto, elas apresentam certas características quer estruturais como funcionais que podem classificá-las em três tipos: Articulação Fibrosa (Anteriormente denominada Sinartrose); Articulação Cartilaginosa (Anteriormente denominada de Anfiartrose); e Articulação Sinovial (Anteriormente denominada de Diartrose).

1) Articulações Fibrosas:

Neste grupo os segmentos estão unidos por tecido fibroso de tal modo que praticamente impedem os movimentos, assim, elas são frequentemente denominadas articulações imóveis. Não apresentam cavidade articular e a maioria destas articulações é temporária em razão do meio de união ser invadida pelo processo de ossificação, resultando numa Sinostose.

Principais Classes de Articulações Fibrosas:

Sutura - Este termo aplica-se ás articulações da cabeça na qual os ossos adjacentes são intimamente unidas por tecido fibroso os ligamentos suturas.

Sindesmose - Neste tipo o meio de união é constituído ou de tecido fibroso branco ou de tecido elástico ou mesmo uma mescla de ambos.

Gonfose - Este termo é algumas vezes aplicada para a implantação dos dentes nos alvéolos. A gonfose não é corretamente considerada uma articulação, em absoluto, visto que os destes não fazem parte do esqueleto.

2) Articulações Cartilaginosas:

  Os ossos das articulações estão unidas por fibrocartilagens hialina, ou uma combinação de ambas.

Principais Classes de Articulações Cartilaginosas:

Sincondrose (Art.de Cart. Hialina) – Este tipo de articulação é um tipo temporário, visto que a cartilagem converte-se em osso antes da idade adulta. A cartilagem hialina que une os ossos é uma porção persistente de esqueleto cartilaginoso do embrião. As epífises e a diáfise de um osso longo estão unidas por uma placa epifisária cartilaginosa nos animais jovens. A maioria das articulações ou cartilagem hialina é substituída quando cessa o crescimento.

Sínfise (Articulações Fibrocartilaginosas) - Estas articulações representam articulações nas quais os ossos contidos estão unidas por fibrocartilagens durante alguma fase de sua existência. Uma limitada e variável quantidade de movimentos pode existir nestes tipos de articulações.

· Articulações Sinoviais:

      Este grupo de articulações, é caracterizado pela presença de uma cavidade articular com uma membrana sinovial na cápsula articular e por sua mobilidade.

Articulações Simples: É aquela formada por duas superfícies articulares.

Articulações Compostas: Forma-se com várias superfícies articulares.

As seguintes Estruturas entram na sua Formação:

Superfície Articular – As faces articulares são na maioria dos casos lisas, e variam muito quanto à forma. São constituídas de Tecido Ósseo Denso Especial, que difere histologicamente da substância compacta ordinária. Em certos casos a superfície acha-se interrompida por cavidades não articulares, denominadas Fossas ou Fossetas Sinoviais.

Cartilagem Articular – As cartilagens articulares, geralmente do tipo hialino, revestem as superfícies articulares dos ossos. Comumente tendem a acentuar a curvatura do osso.

Cápsula Articular – A cápsula articular é, na sua forma mais simples, um tubo cujas extremidades estão inseridas ao redor das superfícies articulares. Compõe-se de duas camadas – uma externa constituída de Tecido Fibroso, e uma interna, a Camada ou Membrana Sinovial.

Os Tendões que ultrapassam uma articulação podem substituir parcialmente a Camada Fibrosa; Partes da cápsula podem igualmente sofrer um espessamento e deste modo formarem-se os Ligamentos, que não são dissociados, exceto artificialmente, do restante da cápsula.

A Membrana Sinovial reveste a cavidade articular, exceto sobre as Cartilagens Articulares, detendo-se normalmente pela sua periferia. Ela é uma delgada membrana, ricamente suprida por uma complicada rede de Vasos e Nervos. A membrana sinovial secreta um liquido, a Sinovia, que lubrifica a articulação, ela assemelha-se a clara de ovo, mas apresenta uma tonalidade amarelada. Também serve para transportar material nutritivo para a cartilagem hialina articular.

Outras estruturas que entram na constituição das articulações são os Ligamentos, Discos e Meniscos Articulares, e as Cartilagens Marginais.

Ligamentos – Os Ligamentos são fortes cintas ou membranas, geralmente compostos de Tecido Fibroso Branco, que unem os ossos entre si. Eles são praticamente inelásticos. Entretanto, em poucos casos, o Ligamento Nucal são compostos de Tecido Elástico.

Os Ligamentos podem ser subdivididos, de acordo com sua posição, em peri ou extra-articulares e intra-articulares. Os Ligamentos extra-articulares estão frequentemente fusionados com a cápsula fibrosa ou fazendo parte dela. Os que estão situados nos lados de uma articulação denominam-se de Ligamentos Colaterias.

Os Ligamentos Intracapsulares, embora dentro da cápsula fibrosa, não estão dentro da cavidade articular. A membrana sinovial reflete-se sobre elas. Aqueles que põem em conexão direta com superfícies ósseas opostas denominam-se Ligamentos Interósseos.

Em muitos pontos, músculos, tendões e espessamento da fáscia funcionam como ligamentos e aumentam a segurança da articulação.

Discos e Meniscos Articulares – Estes elementos são Placas de Fibrocartilagem ou Tecido Fibroso Denso embutidos entre as cartilagens articulares; Eles dividem a cavidade articular parcial ou completamente em dois compartimentos.Tornam mais congruentes certas superfícies articulares, permitem maior amplitude e variedade de movimento e diminuem a concussão.

Cartilagem Marginal – A Cartilagem Marginal é um anel de fibrocartilagem que rodeia a borda de uma cartilagem articular. Amplia a cavidade e contribui na prevenção de fraturas da borda articular.

Vasos e Nervos – As Artérias formam Anastomoses ao redor das grandes articulações e fornecem ramos para as extremidades dos ossos e para a cápsula articular. A membrana sinovial possui uma emaranhada rede de Capilares, está rede forma alças ao redor das bordas das cartilagens articulares, mas normalmente não penetram nelas. As Veias formam Plexos. A membrana sinovial é igualmente bem suprida de Vasos Linfáticos.

As Fibras Nervosas são especificamente numerosas na membrana sinovial e ao seu redor, e existem terminações nervosas especiais, que interferem nos impulsos proprioceptivos, bem como fibras dolorosas. Fibras Vasomotoras e Vasos Sensoriais servem para controlar os vasos sanguíneos.

As Articulações Sinoviais podem ser classificadas sob diferentes aspectos:

1 – De acordo com o Número de Ossos que Formam a Articulação:

Articulações Simples; quando dois segmentos ósseos são participantes.

Exemplo: Articulação do Ombro

Articulações Compostas; quando mais de dois ossos são formadores.

Exemplo: Articulação do Carpo

2 – De acordo com os tipos de Movimento:

2.1) Articulações de Um Só Eixo:

Articulação em Dobradiça (Gínglimo); na qual o eixo da articulação se posiciona obliquamente ao eixo maior do osso.

Exemplo: Articulação do Cotovelo

Articulação em Cone (Trocóide); na qual o eixo da articulação se posiciona paralelamente ao eixo maior dos ossos.

Exemplo: Articulação entre a 1ª e a 2ª Vértebras Cervicais

Articulação de Dois Eixos

Articulação em Sela (Selar)

Exemplo: Ossos do dedo do Pé

Articulação Elipsóide

Exemplo: Entre o Osso Occipital e a 1ª Vértebra Cervical

Articulação de Muitos Eixos

Exemplo: Articulação do Ombro e a Articulação Coxofemoral

Articulação Rígida (Anfiartrose)

Exemplo: Articulação Sacrilíaca

3 – De acordo com a Forma das Superfícies Articulares:

Articulação Esferóide

Exemplo: Articulação Coxofemoral e Escapulo – Umeral

Articulação Elipsóide

Exemplo: Articulação entre o Osso Occipital e a 1ª Vértebra Cervical

Articulação Cilíndrica

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 

Robert G.,1975.Anatomia dos animais domésticos, vol. 1 

H. G. Liebch e H. E. Konig. Anatomia dos animais domésticos, vol. 1 

Introdução à Espacnologia e Generalidades

As visceras são normalmente consideradas como sendo os órgãos incluidos na esplanenologia. A raiz splacchnon significa órgão interno, que corresponde oa primeiro concluido de viscus( isto é, singular de visceras). No sentido restrito, esplancnologia inclui apenas os órgãos pertencentes aos sistemas que mantêm a vida do individuo e garantem a continuidade da espécie. Os sistemas de manutenção são Digestivo, o Respiratório, e o Urinário, o da Reprodução, o Sistema genital.

O Sistema Digestivo trata dos alimentos, o Respiratório, dos gases. O Sistema Urinário remove os resíduos, como também o fazem os dois outros sistemas, para manter o equilibrio metabólico e, consequentemente, o da vida em si. Os sistemas genital masculino e feminino perpetuam a espécie.

No sentido lato, a esplancnologia compreende todos os sistemas incluindo no sentido restrito, bem como os órgãos do sistema vascular( baço,coração) e o sistema endócrino.

Arquitetura funcional das visceras :

As visceras podem ser definidas em termos anatômicos: São órgãos com ou sem uma cavidade, sempre circundada por camadas especiais e, se ocos, forrados por elas. Quer ocas ou sólida, em sua maioria, as visceras são proeminentes nas cavidades do corpo.

Como regra, as visceras ocas possuem uma grande cavidade, enquanto que as visceras parenquimatosas podem ou não ser formadas por massas de túbulos. As visceras tipicas seguem principios estruturais de tubulação e estratificação. São órgãos ocos com paredes constituidas por varias camadas, e estão mais ou menos intimamente relacionadas com os sacos peritoneal, plural e pericárdio.

A maioria das visceras possui camadas (Túnicas) conforme segue: Serosa, Muscular e Mucosa.

Camada Externa: A camada externa de uma viscera pode ser denominada tunica serosa, adventícia, capsula ou tunica fibrosa ou tunica albuginea, como são encontradas em diferentes orgãos.A Túnica Serosa é o peritônio visceral, a pleura visceral ou o pericárdio visceral (Epicárdio). Esta é a lâmina desses sacos que cobre a viscera e continua com a porção parietal da membrana de nome semelhante; peritonio para intestino,pleura para os pulmões e pericardio para o coração. No caso do do utero é denominado perimetrio. Uma viscera pode não estar relacionados ao sacos serosos e então terá a camada externa formada por tecido conjuntivo; por exemplo, a parte cervical do esôfago (Túnica Adventicia) a Glândula Tireóide(Cápsula Fibrosa). O rim tem, além de sua cápsula fibrosa uma cápsula externa adiposa.A Tela Subserosa, formada por tecido conjuntivo frouxo, esta localizada entre a camada serosa e a camada muscular, e permite a ocorrência de modificações fisiológicas no volume da cavidade visceral.

Camada Média: A camada seguinte, profundamente à camada externa é a túnica muscular formada por fibras musculares lisas, estriadas ou cardíacas. É responsável movimentos das paredes como estas agem sobre o conteudo da cavidade. A ação das paredes sobre o conteúdo pode ser compressão ou propulsão. A Musculatura Circular pode bloquear a entrada ou a saída da cavidade de um órgão.As Musculaturas Lisas e Estriadas podem ser encontradas juntas em ambas as extremidades do trato alimentar, no esôfago  e no canal anal.A Musculatura Lisa tende a ser contínua, formando camadas extensas, enquanto que as Fibras Musculares Estriadas têm a tendência de estar dispostas como músculos individuais.

Camada Interna: A camada interna é a túnica mucosa; que forra vísceras, e compreende a lâmina própria da mucosa, a lâmina muscular da mucosa e a tela submucosa.

Túnica Mucosa: É assim denominada porque pode produzir muco, que fornece uma camada viscosa para a superfície relacionada com o lúmen da víscera.

Tela Submucosa: Forra a superfície profunda da túnica muscular. Consiste essencialmente em Tecido Conjuntivo, que é denso onde a tela está intimamente aderente à mucosa lisa. Outros componentes da mucosa são o Epitélio, a Lâmina Própria, a Lâmina Muscular da Mucosa e as Estruturas Linfóides.

A Lâmina Própria constitui a estrutura ou o esqueleto da mucosa, desempenhando essencialmente um papel de suporte.

A Lâmina Muscular da Mucosa é composta de uma a três camadas de fibras musculares lisas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 

Robert G.,1975.Anatomia dos animais domésticos, vol. 1 

Introdução à Miologia e Generalidades



Nos organismos multicelulares, as células musculares possuem as propriedades de contratilidade e condutividade.

O Tecido Muscular é classificado, tanto morfologica como funcionalmente, como Liso ( involuntário, não estriado), Cardiaco ( involuntário, estriado) ou Esquelético (voluntário, estriado).

O Músculo Liso ocorre principalmente como massas de células, de formato fusiforme, nas paredes dos órgãos ocos e vasos sanguíneos, no globo ocular e nos folículos pilosos. As concentrações são fracas mas, sustentadas e, na maioria dos casos, ritimicas. A ação não esta sob o controle da vontade.

As fibras do músculo cardiaco possui estriações transversais e estão dispostas em massas irregulares, com as extremidades de determinadas fibras entrando em contato com os lados de outra. As contrações ocorrem involuntariamente.

O Músculo Esquelético consiste em feixes de fibras multinucleadas. Cada fibra contém miofibrilas dispostas longitudinalmente em uma matriz de sarcoplasma que esta limitada por uma fina membrana, o sarcolema. Os núcleos estão dispostos periféricamente, a fibra parece ser estriada transversalmente devido à alteração dos miofilamentos espessos e finos das miofibrilas. As fibras normalmente não se estendem por todo o comprimento do músculo. Elas terminam ao afixarem-se as tecido conjuntivo investidor, embora algumas delas possam ser dispostas mais ou menos de extremidade à  extremidade. Ao redor de cada fibra, externamente ao sarcolema, há uma fina camada de tecido conjuntivo(Endomísio). Cada feixe de fibras(fasciculo) está circundado por uma maior quantidade de tecido conjuntivo(Perimísio). A camada externa ao redor de todo o músculo é o Epimísio.

O tecido conjuntivo distribuido no músculo ou em seu redor varia do denso até o frouxo na sua consistência. As membranas de tecido conjuntivo que separam os músculos uns dos outros e os firmam na posição são denominados de Fáscia. Normalmente a camada definitiva que investe os grupos de músculos e que envia septos intermusculares é Fáscia Profunda. Uma camada mais frouxamente agrupada à pele superfícial. Massas consolidadas de tecido conjuntivo, nas extremidades do músculo, formam tendões que se inserem no perióstio, do qual se estendem pequenos processos para dentro de depressões em áreas ásperas dos ossos.

O Tendão normalmente é mais fino que o músculo as áres musculares inserção são normalmente mais lisas, mas podem ser representadas por linhas indistintas. As inserções tendinosas poderão produzir proeminências ósseas. Sulcos são formados quando os tendões passam sobre superfícies ósseas.

De acordo com as estruturas e as ordenações das fibras, é possivel diferenciar alguns tipos de músculos:

• Músculo Unipenado: Com duas intersecções tendinosas que se posicionam paralelamente ao longo do músculo;
• Músculo Bipenado: Apresenta intersecção tendinosa dupla;
• Músculo Multipenado: Com várias intersecções tendinosas; 

De acordo com a forma do músculo podemos diferenciar:

• Músculo Fusiforme;
• Músculo Plano (cuja o tendão de forma laminar é denominado de aponeurose);
• Músculo de Duas Cabeças;
• Músculo de Três Cabeças;
• Músculo de Quatro Cabeças;
• Músculo de Dois Ventres;
• Músculo Orbicular;
• Músculo Esfinctérico;

Dessa forma, a posição e a função dos músculos, de partes dos músculos ou de grupos de msculos estão modificados em diferentes clases de mamiferos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 

Robert G.,1975.Anatomia dos animais domésticos, vol. 1 

H. G. Liebch e H. E. Konig. Anatomia dos animais domésticos, vol. 1 

Conhecendo a Anatomia

A anatomia é um ramo da ciência que estuda a forma e estrutura dos organismos. Portanto, está intimamente ligada à fisiologia, que estuda as funções das estruturas do organismo.

Antigamente por causa das condições de estudos a anatomia era vista só de um ponto macroscópico. Mas, com o seu desenvolvimento e exigências da ciência introduziu-se o estudo microscópico, onde se permitiu o estudo das estruturas de microorganismos. Essa ciência anatômica microscópica foi denominado de histologia.

No estudo da anatomia se utiliza muito da anatomia comparada que acaba dando brechas para a idealização das estruturas de espécies extintas. Contudo, o estudo para a formação de médicos veterinários é mais descritivo, tendo o objetivo de formação profissional. Para isso, são utilizados três métodos principais - o estudo da anatomia sistemática, topográfica e aplicada.

A anatomia sistemática é importante para o conhecimento das estruturas, sendo subdividida em osteologia (osso, cartilagem), sindesmologia (articulações, ligamentos), miologia (músculos), esplancnologia (vísceras), angiologia (Órgãos da circulação), neurologia (sistema nervoso), órgãos de sentido, tegumento (revestimento do corpo). O estudo da anatomia topográfica também é importante pra a formação de estudantes de medicina, pois é com esse conhecimento que o médico consegue desenvolver o seu trabalho em espécies vivas, por exemplo em uma cirurgia.

A anatomia topográfica exige um conhecimento minucioso da anatomia sistemática, e a relação de ambas na cirurgia, diagnóstico ao olhar e outros ramos práticos é denominada anatomia aplicada. Portanto, o conhecimento de todos esses elementos é fundamental para a formação de um Médico Veterinário. 

Histórico da Anatomia

Lição de anatomia do Dr. van der Meer 
Quadro de van Mierevelt, 1617. Museu de Delft

http://www.ifsc.usp.br/~reginaldo/Sem2/Histmed/Histmed.html

Acredita-se que os primeiros estudos foram feitos pelos egípcios, por meio da técnica de mumificação que lhes permitiu conseguir um importante conhecimento sobre a anatomia humana. Depois vieram os Mesopotânios, que se dedicaram principalmente ao estudo de cavalos, sendo por isso considerados os precursores da Anatomia Veterinária. Outros povos que estudaram muito a anatomia veterinária nessa época foram os chineses. Sabemos que a medicina oriental desde os primórdios é muito diferente da ocidental. Isso é devido ao continuo estudo da anatomia para localização de pontos de pressão e acupuntura.

Os Anatomistas da antiguidade sempre estudaram escondidos, pois a dissecação de cadáveres era proibida por ser considerada um abuso. Dentre esses anatomistas teve Galeno, estudou muitos animais e fez alusão ao ser humano. Ele acreditava que o espirito estava nos ventrículos encefálicos e que o coração era a sede dos sentimentos. Por meio de experimentos demonstrou, pela primeira vez, que as artérias conduzem sangue e não ar, como se acreditava. Distinguiu os ossos com e sem cavidade medular e também descreveu a caixa craniana e o sistema muscular.

Alguns artistas da antiguidade, como Leonardo da Vinci e Michelângelo, também foram considerados grandes anatomistas pois registravam nos seus desenhos tanto a anatomia normal quanto a patológica. O primeiro conseguiu demonstrar que o olho era solido e não liquido, enquanto que o segundo dedicava-se a registrar a anatomia funcional da musculatura.

Com o passar dos anos, viu-se a necessidade de se criar faculdades de Medicina Veterinária, e com isso se instituíram os laboratórios. A primeira escola de Anatomia  a se destacar na Europa foi a escola de Salerno, onde era feita a dissecação de forma efetiva  em animais, acompanhando os livros de Galeno.

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DICAS PARA ESTUDAR E APRENDER ANATOMIA

1 - Para quem está começando, a Anatomia muitas vezes pode assustar pela grande quantidade de estruturas e termos específicos utilizados. Por isso é necessário que o estudante fique atento para o conteúdo teórico passado em sala de aula e tente estudar e pesquisar sobre a matéria exposta para poder levantar dúvidas que podem ser levadas para serem tiradas na próxima aula.

2 - A disciplina de Anatomia Veterinária, como a Anatomia Humana, é extensa, principalmente porque na veterinária precisamos estudar as diferentes espécies domésticas. Sua dedicação também tem que ser extensa. Desde o primeiro dia de aula você deve buscar estudar os assuntos repassados. Se deixar para a última hora... pode ser  dificil de estudar tanta coisa. Não é nenhum exagero, muitas vezes os alunos acabam achando "chifre em cabeça de cavalo" na hora da avaliação. 

3 - A disicplina de Anatomia é básica, por isso é dada do primeiro ano do curso de Medicina Veterinária, e assim como a Fisiologia, será utilizada pelos alunos durante todo o curso. Muitos estudantes tem dificuldade de acompanhar os assuntos repassados pelos professores, se você se enquadrar entre eles, procure alternativas disponibilizadas pelos professores e monitores como apostilas, livros, material teórico em sites idôneos, etc, assim como auxílio para o professor que estará disponível para atendê-lo, bem como os monitores para auxiliar em revisões das aulas práticas ministradas pelos professores.

Neuroanatomia Veterinária

1) Sistema Nervoso Central - Pequenos Ruminantes

FONTE: http://www.icb.ufmg.br/mor/mof007/estudo/imagens/Neurologia/neurologia.htm